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A cidade do Rio de Janeiro é um polo de atração turística, nacional e internacional e, além disso, é sede grandes empresas, que têm atividades crescentes no exterior e no próprio país, em áreas de desenvolvimento como a Amazônia. Além disso, o Brasil mantém importantes relações culturais e econômicas com países africanos, principalmente os de língua portuguesa, e o Rio recebeu uma significativa população de refugiados da guerra civil angolana. O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o segundo do país, movimenta cerca de cinco milhões de passageiros por ano. Adicionalmente, o Estado tem dois grandes portos marítimos (Rio e Sepetiba), e uma crescente área de prospecção e exploração de petróleo em mar aberto (Campos).
Na década de oitenta, tanto a cidade quanto o Estado tornaram-se novamente infestados pelo Aëdes aegypti. Em decorrência, ocorreram duas grandes epidemias de dengue, e a doença tornou-se endêmica. A presença de transmissores da malária (principalmente Anopheles aquasalis e Anopheles darlingi) torna possível casos esporádicos, pequenos surtos e, eventualmente, reintrodução da doença. Não sem razão, uma vez que existem transmissores, entre 1976 e 1999, cem casos de transmissão autóctone de malária foram notificados no Estado, quarenta e seis dos quais na cidade do Rio de Janeiro.
Nestas circunstâncias, a situação do Rio de Janeiro é preocupante. O elevado número de pessoas que deslocam de e para áreas endêmicas fazem com que o risco de introdução e reintrodução de doenças transmissíveis seja preocupante e permanente. A precariedade com que vive parte da população do Rio de Janeiro implica em riscos de reintrodução de doenças como cólera e poliomielite. Adicionalmente, pela presença de transmissores eficientes, existe um óbvio risco potencial para a ocorrência de doenças como febre amarela e malária.
Neste contexto de risco permanente da emergência ou re-emergências de doenças transmissíveis, foi elaborado, por docentes da Área de Doenças Infecciosas do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina, o projeto de criação do Centro de Informação em Saúde para Viajantes (Cives). Em março de 1997, com o apoio do Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva (NESC, atual IESC) da UFRJ, o Cives foi implantado, tendo como objetivos:
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