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Centro de Informação em Saúde para Viajantes |
Entre novembro de
2008
e 3 de abril de 2009, o Estado Rio Grande do
Sul registrou 26 notificações de casos suspeitos de febre
amarela*. O
diagnóstico foi confirmado em 13 destes casos (6 com
evolução para óbito) e 9 ainda estão em
investigação. A doença,
provavelmente, foi adquirida em áreas rurais dos
municípios de Augusto Pestana (1 caso), Bossoroca (1
caso), Espumoso (1 caso), Jóia (1 caso), Pirapó
(2 casos), Santo Ângelo (2 casos), Santa Cruz do Sul (3 casos) e
Vera Cruz (2 casos). A área
de risco do Estado Rio Grande do
Sul foi ampliada (total => 272
municípios) para incluir
os municípios
afetados e os municípios vizinhos.
Desde outubro de 2008 está sendo observado um número incomum de mortes (395, até 9 de janeiro de 2009) de macacos (bugios), em 45 municípios do noroeste (ver áreas de risco) do Rio Grande do Sul. Em 9 de dezembro o Instituto Evandro Chagas, de Belém (PA) confirmou que a febre amarela foi a causa da morte de bugios encontrados no município de Coronel Barros. Santa Maria (um caso) e Barros Cassal (um caso). Em 20 de fevereiro foram confirmados mais dois óbitos de bugios, nos municípios de Santa Maria e Barros Cassal.
A
transmissão silvestre da febre
amarela
é feita por intermédio de mosquitos do
gênero Haemagoggus
e Sabethes. O ciclo silvestre
do
vírus
é mantido pela infecção de macacos e da
transmissão
transovariana do vírus no próprio mosquito. A
infecção
humana ocorre quando uma pessoa não
imunizada entra em
áreas
de florestas. Uma vez infectada, a pessoa pode ao retornar tornar-se
uma
fonte de infecção para o Aëdes aegypti, o
mesmo
mosquito que transmite o dengue.
Uma vez infectado, o Aëdes
aegypti poderia então iniciar a transmissão da
febre
amarela em áreas urbanas. Esse risco pode ser
significativamente reduzido com
a vacinação,
de viajantes pelo menos dez dias antes da entrada em
áreas de risco de transmissão silvestre e
"rural" da febre
amarela,
e, em áreas urbanas, com
o combate efetivo aos Aëdes e com a gradativa
e
sistemática vacinação das
populações. Além
da vacina
contra a febre amarela,
observadas
as contra-indicações, o Cives
recomenda que sejam criteriosamente seguidas as medidas
de proteção contra as doenças
transmitidas por
insetos.
Fontes: ProMED-PORT, 10/12/2009.
Secretaria
da Saúde do Rio Grande do Sul: 11/12/2008, 07/01, 09/03, 18/03 e 03/04 e
09/04/2009 [online].
Disponível em
08/01/2009, 14:43h.
Atualizado em 09/04/2009, 21:23 h.
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