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Febre amarela: Rio Grande do Sul

Há cerca de quatro meses está sendo observado um número incomum de mortes (mais de 30) de macacos (bugios), no Rio Grande do Sul, Região das Missões (Santo Antonio das Missões, Garruchos). A investigação desses casos determinou que a febre amarela foi a causa da morte dos bugios. Em razão disso, a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul começou, em 28 de junho de 2001 a vacinação contra a febre amarela em 43 municípios da Região das Missões, visando imunizar cerca de 450 mil pessoas *.

A transmissão silvestre da febre amarela é feita por intermédio de mosquitos do gênero (principalmente) Haemagogus. O ciclo silvestre do vírus é mantido pela infecção de macacos e da transmissão transovariana do vírus no próprio mosquito. A infecção humana ocorre quando uma pessoa não imunizada entra em áreas de florestas. Uma vez infectada, a pessoa pode ao retornar tornar-se uma fonte de infecção para o Aëdes aegypti, o mesmo mosquito que transmite o dengue.  Uma vez infectado, o Aëdes aegypti  poderia então iniciar a transmissão da febre amarela em áreas urbanas.

Esse risco pode ser significativamente reduzido com a vacinação, pelo menos dez dias antes da viagem, de pessoas que se dirigem para áreas de transmissão silvestre e "rural", com o combate efetivo aos Aëdes e com a gradativa e sistemática vacinação das populações urbanas.

* Fontes: Jornal do Brasil (29/07/01), ProMED e ProMED-PORT (02/07/01)

Disponível em 03/07/2001, 11:031h.
 

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