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Cives
Centro de Informação
em Saúde para Viajantes
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Malária & férias
Durante as férias milhares de pessoas viajam para áreas com risco de transmissão de malária, no Brasil e em outros países. A malária é uma doença infecciosa contra a
qual
não
estão disponíveis vacinas, que pode ter evolução grave e causar a morte. Em
razão disto, o planejamento de uma viagem deve sempre levar em
consideração os riscos de aquisição de malária. Além disto, o viajante deve empregar medidas de proteção adequadas
e estar ciente que
todos os métodos de prevenção
podem falhar.
A transmissão da doença ocorre nos cinco continentes, em mais
de 100 países. No Brasil, basicamente, a malária está limitada à Amazônia Legal (Acre,
Amapá,
Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia,
Roraima,
Tocantins). Nas capitais da Amazônia, em geral, o
risco não é grande (em Belém é quase inexistente) mas pode
haver transmissão significativa nos arredores das cidades, como
tem acontecido na periferia de Manaus e de Porto Velho. Na outras Regiões do país, o risco de
transmissão é pequeno ou não
existente
e a quase totalidade dos casos de malária registrada
é
importada da Amazônia Legal ou de outros países.
A transmissão da malária é mais comum no interior das
habitações,
em áreas rurais e semi-rurais, mas pode ocorrer em áreas
urbanas, principalmente na periferia. As manifestações
iniciais são semelhantes às de outras
doenças (dengue, febre amarela, leptospirose)
e para a diferenciação é necessário a
realização de exames laboratoriais. A maioria dos
óbitos causados pela malária resulta do retardo no diagnóstico. O Cives recomenda que todo viajante que esteve em uma área de risco e apresente febre, durante ou após
a viagem, procure rapidamente um Serviço
de Saúde. A identificação da espécie de Plasmodium
infectante
é imprescindível para o tratamento adequado.
Disponível em 17/01/2006, 03:40 h.
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