Desde 2006, quando foram confirmados
624 casos, a ocorrência de
rubéola no
Estado do Rio de Janeiro está aumentando. Em 2007, até o
momento, foram confirmados 1.100 casos, 80% dos quais em adultos com
idade entre 20 e 34 anos e a maioria (70%) em pessoas do sexo
masculino. Em razão disto, e com a proximidade dos
Jogos Panamericanos (para
evitar a "exportação" da doença), será
feita uma campanha de vacinação entre 28 de maio
(segunda-feira) e 2 de junho (sábado), tendo com alvo
prioritário a população adulta.
A
rubéola
é uma doença
viral transmitida por via respiratória.
A infecção geralmente tem evolução
benigna e, em cerca de 50% dos casos,
não produz qualquer
manifestação
clínica.
As
manifestações, quando ocorrem, não são
exclusivas da
rubéola
e não é possível
um diagnóstico preciso apenas em bases clínicas (pode ser
confundida com "
dengue",
por exemplo), sem a realização
de exames sorológicos. Mais comumente podem ocorrer febre baixa,
aumento de gânglios no
pescoço e manchas avermelhadas na pele, inicialmente no rosto e
que
evoluem rapidamente em direção aos pés e,
geralmente, desaparecem em menos de 24 horas. Os maiores riscos
determinados pelo vírus
da
rubéola
estão associados a ocorrência da
infecção,
mesmo quando
assintomática, em gestantes, principalmente durante o
primeiro trimestre. Nesta circunstância,
a
rubéola
pode causar aborto, morte fetal, parto prematuro
e mal-formações congênitas (catarata, glaucoma,
surdez,
cardiopatia congênita, retardo mental).
A vacinação contra
rubéola,
necessariamente, deve contemplar pessoas do sexo masculino, inclusive
adultos, porque, além dos riscos inerentes à
doença, evita que sirvam de fontes de infecção
para outros indivíduos. As
vacinas
contra a
rubéola (
MMR, "
dupla viral"
ou "
monovalente")
são eficazes e seguras. A
MMR
("tríplice viral"),
que
é empregada contra sarampo, caxumba e rubéola,
faz parte dos
Calendários
de Vacinação e está disponível
gratuitamente nos
Centros
Municipais de Saúde, inclusive para
adolescentes
e
adultos.
Na campanha estão sendo utilizadas a
MMR e
a "
dupla
viral" (
contra sarampo
e
rubéola).
Como
todas as outras, as
vacinas
contra a
rubéola também
possuem
contra-indicações.
Não devem ser aplicadas, por exemplo, em
grávidas ou em pessoas com
imunodeficiência. As mulheres
que receberem
qualquer das
vacinas
contra a
rubéola
devem evitar a gravidez durante,
pelo menos, os 30 dias
seguintes à aplicação.
Disponível em 27/05/2007, 09:36 h. Atualizado
29/05/2007, 23:58 h.